Nutrindo o corpo e a alma

O povo judeu possui uma relação diferente com a comida.

Raphael Laufer Orlean é fundador e responsável pelo Centro Educacional Religioso Moysés David Laufer (CEKSP) e ajuda a atender às necessidades da comunidade judaica em relação à Kashrut, que pode ser traduzida como as leis dietéticas do judaísmo.

Conheça agora quais são os benefícios por trás dessa filosofia.

1) Como funcionam as leis dietéticas judaicas?

Elas estão escritas na Torá (Antigo Testamento, nos livros Levítico e Deuteronômio), onde é definida toda uma orientação sobre quais animais são kasher (termo judaico usado para denominar a comida) e quais características eles precisam ter para entrar nessa classificação.

Estão inclusos os mamíferos com casco fendido e ruminantes, bem como os peixes com escamas e barbatanas. Os grãos crus, verduras em geral e certos alimentos demandam o cuidado de se verificar se não possuem larvas de inseto escondidas. Vale ressaltar que a Kashrut não se aplica apenas ao gênero alimentício, mas também ao modo de preparo e aos utensílios usados para cozinhar e servir.

2) Quais os benefícios à saúde?

As diretrizes da Kashrut permitem uma alimentação mais saudável, já que evitam o consumo de certos alimentos que podem conter vermes e larvas capazes de prejudicar o organismo.

Animais como o porco, por exemplo, após o consumo humano, são capazes de ocasionar doenças graves, como por exemplo a neurocisticercose, que afeta parte do sistema nervoso central.

3) Como os alimentos podem estar conectados com a nossa alma?

Todos os alimentos que consumimos “mexem” com nossa alma, de certa forma, e também com o nosso intelecto, ou seja,

O que ingerimos tem o poder de trazer benefícios ou malefícios ao nosso dia a dia. Então, para os adeptos da Kashrut, temos em mente que os alimentos que são kasher são capazes de trazer benefícios ao corpo e à alma.

Ver arquivo completo:

Viva-Saúde-Ed.-214-SEC-Bem-Estar-2-3

Deixe um comentário